Do nascimento até a idade de dois anos, a criança desenvolve-se muito rapidamente. Não somente aumentam tamanho e peso, como também se desenvolvem a fala e as funções motoras e cognitivas. Igualmente importante é o desenvolvimento do vínculo sócio-emocional. Já no fim do primeiro ano de vida, as crianças do mundo todo desenvolvem um vínculo sócio-afetivo com alguma pessoa próxima. Na fase pré-vínculo, não é ainda importante para o recém-nascido por quem ele é alimentado e consolado. No terceiro mês de vida se dá então a transição para a fase preparatória do vínculo.
A qualidade do relacionamento depende, dentre outros fatores, do comportamento da pessoa-objeto, em especial de como esta reage aos sinais da criança. Se a mãe for sensível às necessidades da criança e lidar com esta de modo amoroso, muito provavelmente surgirá entre ambas um vínculo seguro. Mães insensíveis ignoram o contato visual ou as manifestações vocais da criança.
Agora começa a dar preferência a uma pessoa próxima, por exemplo, a mãe. O bebê sorri frequentemente para a mãe, podendo ser mais rapidamente acalmado por ela do que por outras pessoas. Depois do sexto ou sétimo mês, tem início as fases dos vínculos mais definidos, na qual se desenvolvem relações com pessoas determinadas. Além do relacionamento com a mãe, desenvolvem-se vínculos com o pai, os avós, irmãos e com outras pessoas. O vínculo da criança com uma pessoa pode variar qualitativamente.
Mary Ainsworth (1913-99) investigou como os bebês reagem à sua mãe num ambiente estranho, quando esta sai do quarto por alguns instantes e então retorna. Ela descobriu dois tipos de vínculo, o seguro e o inseguro.
Crianças com vínculo seguro mostram, após adentrarem o quarto com suas mães, um vivo interesse pelos brinquedos disponíveis. Durante a brincadeira, elas sempre procuravam a mãe com os olhos. A chegada de outra pessoa não provocou nas crianças nenhuma reação. Assim que, porém, notaram que a mãe deixou o quarto e que elas ficaram sozinhas com a pessoa estranha, as crianças param de brincar, começando algumas delas a chorar. Mas assim que a mãe retornou ao quarto, as crianças se alegraram e se aproximaram dela.
Por sua vez, as garotas e os garotos com um vínculo inseguro em parte nem se ocuparam com os brinquedos quando a mãe estava presente. Outras já nem perceberam a mãe e não ficaram parcialmente inquietas quando esta deixou o quarto. Muitas crianças nem tomaram conhecimento do seu retorno. Ainda outras se agarraram às suas mães, enquanto houve aquelas que gritavam de raiva ou repeliam a mãe quando esta queria confortá-las.
Mary Ainsworth (1913-99) |
A qualidade do relacionamento depende, dentre outros fatores, do comportamento da pessoa-objeto, em especial de como esta reage aos sinais da criança. Se a mãe for sensível às necessidades da criança e lidar com esta de modo amoroso, muito provavelmente surgirá entre ambas um vínculo seguro. Mães insensíveis ignoram o contato visual ou as manifestações vocais da criança.
Outro fator importante para a qualidade do vínculo é o temperamento. Relativamente há crianças dóceis a hora de dormir, por exemplo, é de fácil previsão, não havendo com elas também nenhum problema durante as refeições. Já as crianças difíceis não possuem horário de dormir fixo, estão quase sempre de mau humor e se adaptam a novas situações com dificuldades.
A qualidade do relacionamento sócio-emocional determina o desenvolvimento futuro, de modo que crianças com um vínculo seguro demonstram ter, nos anos posteriores, maior competência social, melhores relacionamentos e mais amizades do que as crianças com um tipo de relacionamento inseguro.
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