Como podemos estudar até aqui, não existe nenhuma imagem unitária da Psicologia. A Psicologia sempre foi dependente das imagens do homem e das diretrizes filosóficas dominantes e, desse modo, também esteve submetida a permanentes mudanças. Por isso, as definições antigas de Psicologia, como ciência da alma, ou termos como "Seelenkude" (doutrina da alma) se revelam insuficientes. Ainda hoje, inexiste uma definição unitária.
Quem se põe à procura de tal definição, dá-se logo conta de sua inexistência. Em contrapartida, há de encontrar muitas definições diferentes. A Psicologia é uma ciência do comportamento e das vivências. Ocupa-se dos processos da percepção, do pensamento e da volição, bem como de faculdades tais como a inteligência. Ademais, examina os temperamentos, os interesses e posicionamentos, bem como o comportamento dos seres vivos como indivíduos e em sociedade.
A Psicologia é uma ciência empírica. Ela não pode ser classificada exclusivamente como uma ciência natural, humana ou social. A Psicologia procura descrever e explicar a realidade, bem como encontrar regras e leis para isso. Intimamente relacionada com a explicação, encontra-se a tentativa de previsão do comportamento humano e, com base em determinadas conexões, a possibilidade de prever prováveis desenvolvimentos. Estes deverão ser então reforçados ou direcionados noutro sentido.