domingo, 28 de julho de 2013

Empirismo

     Em oposição ao racionalismo, que acentua a razão do homem, o ponto principal para o Empirismo reside na experiência (empiria) e na percepção sensível. O homem é capaz de ordenar, elaborar e até de generalizar a sua experiência.
     O filósofo britânico John Locke (1632-1704) partia do principio de que a mente humana, por ocasião do nascimento, equivale a uma lousa em branco (tabula rasa).

John Locke (1632-1704)

     Por meio das experiências, o homem adquire conhecimentos necessários para a configuração de sua vida. Locke distingue duas espécies de atividade mental: a experiência sensorial ou sensação, voltada para o mundo externo, e a reflexão, ou seja, a auto-observação do perceber, do pensar e de outras atividades mentais. Apenas por meio da interação entre sensação e reflexão é que, segundo o seu parecer, a mente pode ser preenchida.
     Em 1748 é publicado o livro O Homem-Máquina, de Julien Offray de la Metterie (1709-51). O homem é descrito nessa obra como mecanismo auto controlável, dependente de energia externa. O espírito é reduzido ao cérebro que, por sua vez, é considerado uma máquina fabricadora de símbolos.


Julien Offray de la Metterie (1709-51)


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