Resumo Do Capítulo IV
1° A Fundação Da Primeira Clinica Psicoanalítica - No decurso desse desenvolvimento a técnica da Psicanálise se tornou tão definida e delicada quanto a de qualquer outro ramo especializado da medicina. Uma falha na compreensão desse fato levou a muitos abusos (particularmente na Inglaterra e nos Estados Unidos), porquanto pessoas que adquiriram apenas um conhecimento literário da Psicanálise a partir de leituras se consideram capazes de empreender tratamentos analíticos sem ter recebido qualquer informação especial. As consequências de tal comportamento são prejudiciais tanto para a ciência quanto para os pacientes e acarretam muito descrédito para a Análise. A fundação de uma primeira Clínica Psicanalítica para pacientes externos (por Max Eitingon, em Berlim, em 1920) tornou-se, portanto, um passo de grande importância prática. Esse instituto busca, por um lado, tornar o tratamento analítico acessível a amplos círculos da população e, por outro, empreende a instrução de médicos para serem Analistas Clínicos através de um curso de formação incluindo como condição que aquele que aprende concorde em ser ele próprio analisado.
2° Surgem As Neuroses, A Libido E Os Distúrbios - Entre os conceitos hipotéticos que capacitem o médico a lidar com o Material Analítico, o primeiro a ser mencionado é o da 'Libido'.
Uma distinção grosseira logo se fez entre o que é conhecido por 'Neuroses De Transferência' e os 'Distúrbios Narcísicos':
É verdade que a Teoria da Libido da Psicanálise não está absolutamente completa e sua relação com uma teoria geral dos Instintos não é clara, pois a Psicanálise é uma ciência jovem, ainda inacabada, e em estágio de rápido desenvolvimento. Porém aqui se deve enfaticamente apontar quão errônea é a acusação de Pansexualismo que com tanta frequência é dirigida contra a Psicanálise. Ela busca demonstrar que a teoria psicanalítica não conhece outras forças motivadoras mentais senão as Puramente Sexuais e, assim procedendo, explora preconceitos populares pelo emprego da palavra 'sexual' não em seu sentido analítico, mas no vulgar.
2° Surgem As Neuroses, A Libido E Os Distúrbios - Entre os conceitos hipotéticos que capacitem o médico a lidar com o Material Analítico, o primeiro a ser mencionado é o da 'Libido'.
- Libido - Em Psicanálise, significa em primeira instância a Força (imaginada como quantitativamente variável e mensurável) dos Instintos Sexuais dirigidos para um objeto - 'sexuais' no sentido ampliado exigido pela teoria analítica. Um estudo mais completo demonstrou que era necessário colocar ao lado dessa 'Libido Objetal' uma 'Libido Narcísica' ou 'Do Ego', dirigida para o próprio Ego do indivíduo, e a interação dessas duas forças nos capacitou a explicar grande número de processos normais e anormais na Vida Mental.
Uma distinção grosseira logo se fez entre o que é conhecido por 'Neuroses De Transferência' e os 'Distúrbios Narcísicos':
- Neuroses De Transferência (Histeria e Neurose Obsessiva) E Distúrbios Narcísicos - Constituem os objetos propriamente ditos do tratamento psicanalítico, ao passo que as outras, as Neuroses Narcísicas, embora possam deveras ser examinadas com o auxílio da análise, oferecem dificuldades fundamentais à influência terapêutica.
É verdade que a Teoria da Libido da Psicanálise não está absolutamente completa e sua relação com uma teoria geral dos Instintos não é clara, pois a Psicanálise é uma ciência jovem, ainda inacabada, e em estágio de rápido desenvolvimento. Porém aqui se deve enfaticamente apontar quão errônea é a acusação de Pansexualismo que com tanta frequência é dirigida contra a Psicanálise. Ela busca demonstrar que a teoria psicanalítica não conhece outras forças motivadoras mentais senão as Puramente Sexuais e, assim procedendo, explora preconceitos populares pelo emprego da palavra 'sexual' não em seu sentido analítico, mas no vulgar.
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