quinta-feira, 26 de junho de 2014

Uma Breve Descrição Da Psicanálise

                                                           Resumo Do Capítulo II


      1° A Transformação Do Método Catártico Em Psicanálise - Logo após a publicação de Estudos Sobre A Histeria, a associação entre Breuer e Freud terminou. Breuer, que na realidade era consultor em medicina interna, abandonou o tratamento de pacientes nervosos e Freud dedicou-se ao aperfeiçoamento ulterior do instrumento que lhe deixara seu colaborador mais idoso. As novidades técnicas que introduziu e as descobertas que efetuou transformaram o método catártico em Psicanálise


      2° Porque Freud Abandonou A Hipnose? - O passo mais momentoso foi sem dúvida sua determinação de passar sem assistência da hipnose em seu procedimento técnico. Procedeu assim por duas razões: em primeiro lugar porque, apesar de um curso de instrução com Bernheim em Nancy, ele não conseguia induzir a hipnose em um número suficiente de casos, e, em segundo, porque estava insatisfeito com os resultados terapêuticos da catarse baseada na hipnose. É verdade que esses resultados eram notáveis e apareciam após um tratamento de curta duração, porém demonstravam não serem permanentes e dependerem demais das relações pessoais do paciente com o médico. O abandono da hipnose causou uma brecha no curso do desenvolvimento do procedimento até então e significou um novo começo.


      3° O Surgimento Da Associação Livre - A hipnose, contudo, desempenhara o serviço de restituir à lembrança do paciente aquilo que ele havia esquecido. Era necessário encontrar alguma outra técnica para substituí-la e a Freud ocorreu a ideia de colocar em seu lugar o método da 'Associação Livre'. Isso equivale a dizer que ele fazia seus pacientes assumirem o compromisso de se absterem de qualquer reflexão consciente e se abandonarem em um estado de tranquila concentração, para seguir as ideias que espontaneamente (involuntariamente) lhe ocorressem - 'a escumarem a superfície de suas consciências'. Deveriam comunicar essas ideias ao médico, mesmo que sentissem objeções em fazê-lo.



      4° A Investigação Do Material Inconsciente Através Da Associação Livre - A escolha da Associação Livre como meio de investigar o material inconsciente esquecido parece tão estranha que uma palavra em justificação dela não estará fora de lugar. Freud foi levado a ela pela expectativa de que a chamada Associação 'Livre' mostrasse de fato não ser livre, porquanto após suprimidos todos os propósitos intelectuais conscientes, as ideias que emergissem pareceriam ser determinadas pelo material inconsciente. Essa expectativa foi justificada pela experiência. Quando a 'regra fundamental da Psicanálise', que acaba de ser enunciada, era obedecida, o curso da Associação Livre produzia um estoque abundante de ideais que podiam nos colocar na pista daquilo que o paciente havia esquecido. Com efeito, esse material não trazia à tona o que realmente fora esquecido, mas trazia tão claras e numerosas alusões a ele que, com o auxílio de certa suplementação e interpretação, o médico podia adivinhar (ou reconstruir) o material esquecido a partir dele. Assim, a Associação Livre, juntamente com a arte da interpretação, desempenhava a mesma função que anteriormente fora realizada pelo hipnotismo.


      5° Nasce A Teoria Da Repressão - Parecia como se o nosso trabalho houvesse ficado mais difícil e complicado; no entanto, o lucro inestimável estava em que se obtinha agora uma compreensão interna (insight) de uma ação recíproca de forças que haviam estado ocultas do observador pelo estado hipnótico. Tornou-se evidente que o trabalho de revelar o que havia sido patogenicamente esquecido tinha de lutar contra uma resistência constante e muito intensa. As próprias objeções críticas que o paciente levantava a fim de evitar comunicar as ideias que lhe ocorriam, e contra as quais a regra fundamental da Psicanálise era dirigida, já eram manifestações dessa Resistência. Uma consideração dos fenômenos da Resistência conduziu-nos a uma das pedras angulares da teoria psicanalítica das neuroses - a teoria da Repressão. Era plausível supor que as mesmas forças, agora então em luta com o material patogênico a ser tornado consciente, haviam realizado em época anterior, com sucesso, os mesmos esforços. Preenchia-se, assim, uma lacuna na etiologia dos sintomas neuróticos. As impressões e impulsos mentais, para os quais os sintomas estavam agora servindo de substitutos, não tinham sido esquecidos sem razão ou por causa de uma incapacidade constitucional para a síntese (como Janet supunha); através da influência de outras forças mentais tinham-se defrontado com uma Repressão cujo sucesso e prova eram precisamente estarem eles barrados à consciência e excluídos da memória. Apenas em consequência dessa Repressão é que eles se haviam tornado patogênicos, isto é, haviam tido êxito em manifestar-se ao longo de caminhos fora do comum, tais como os sintomas.




      6° A Procedência Da Repressão - Um conflito entre dois grupos de tendências mentais deve ser encarado como o fundamento para a Repressão, e, por conseguinte, como a causa de toda enfermidade neurótica. E aqui a experiência nos ensinou um fato novo e surpreendente sobre a natureza das forças que estiveram lutando uma contra a outra. A Repressão invariavelmente procedia da Personalidade consciente da pessoa enferma (seu Ego) e baseava-se em motivos estéticos e éticos; os impulsos sujeitos à Repressão eram os do egoísmo e da crueldade, que em geral podem ser resumidos como o mal, porém, acima de tudo, impulsos desejos sexuais, frequentemente da espécie mais grosseira e proibida. Assim, os sintomas constituíam um substituto para as satisfações proibidas e a moléstia parecia corresponder a uma subjugação incompleta do lado imoral dos seres humanos.


      7° Nasce A Teoria Da Sexualidade Infantil - O progresso em conhecimento tornou ainda mais claro o enorme papel desempenhado na vida mental pelos impulsos desejosos sexuais, e levou a um estudo pormenorizado da natureza e desenvolvimento do Instinto Sexual. Também deparamos, porém, com outro achado puramente empírico, na descoberta de que as experiências e conflitos dos primeiros anos da infância representam uma parte insuspeitadamente importante no desenvolvimento do indivíduo e deixam atrás de si disposições indeléveis que se abatem sobre o período da maturidade. Isso nos trouxe à revelação de algo que até então fora fundamentalmente negligenciado pela ciência - a Sexualidade Infantil, que, da mais tenra idade em diante, se manifesta tanto em reações físicas quanto em atitudes mentais. A fim de reunir essa sexualidade das crianças com o que é descrito como sendo a sexualidade normal dos adultos e a vida sexual anormal dos pervertidos, o conceito do que era sexual devia, ele próprio, ser corrigido e ampliado de uma forma que pudesse ser justificada pela evolução do Instinto Sexual.




      8° Enfim, A Teoria Psicanalítica Das Neuroses - Após a Hipnose ter sido substituída pela técnica de Associação Livre, o Procedimento Catártico de Breuer transformou-se em Psicanálise, que por mais de uma década foi desenvolvida pelo autor (Freud), sozinho. Durante esse tempo ela gradativamente adquiriu uma teoria que parecia fornecer uma descrição satisfatória da origem, significado e propósito dos sintomas neuróticos, e proporcionava uma base racional para tentativas médicas de curar a queixa. Mais uma vez enumerei os fatores que contribuem para a constituição dessa teoria. São eles: ênfase na Vida Instintual (Afetividade), na Dinâmica Mental, no fato de que mesmo os fenômenos mentais aparentemente mais obscuros e arbitrários possuem invariavelmente um Significado e uma Causa, a teoria do Conflito Psíquico e da Natureza Patogênica da Repressão, a visão de que os sintomas constituem Satisfações Substitutas, o reconhecimento da importância etiológica da vida sexual, e especificamente, dos primórdios da Sexualidade Infantil. De um ponto de vista filosófico, essa teoria estava fadada a adotar a opinião de que o mental não coincide com o Consciente, que os processos mentais são, em si próprios, Inconscientes e só se tornam Conscientes pelo funcionamento de órgãos especiais (Instâncias ou Sintomas). Para completar essa lista acrescentarei que entre as atitudes afetivas da infância a complicada relação emocional das crianças com os pais - o que é conhecido por Complexo de Édipo - surgiu em proeminência. Ficou cada vez mais claro que ele era o núcleo de todo caso de neurose, e no comportamento do paciente para com seu analista surgiram certos fenômenos de sua Transferência Emocional que vieram a ser de grande importância para a teoria e a técnica, do mesmo modo. 

sexta-feira, 13 de junho de 2014

Uma Breve Descrição Da Psicanálise



                                                          Resumo Do Capítulo I


      1° - Pode-se dizer que a Psicanálise nasceu com o século XX, pois a publicação em que ela emergiu perante o mundo como algo novo - A Interpretação de Sonhos - traz a data '1900' (porém ela foi realmente publicada no começo de novembro de 1899. Cf. Edição Standard Brasileira, Vol. IV, xviii,
IMAGO Editora, 1972.).



      2° - Porém, como bem se pode supor, ela não caiu pronta dos céus. Teve seu ponto de partida em idéias mais antigas, que ulteriormente desenvolveu-se; originou-se de sugestões anteriores, as quais elaborou. Qualquer história a seu respeito deve, portanto, começar por uma descrição das influências que determinaram sua origem, e não desprezar a época e as circunstâncias que precederam sua criação. 


      Doenças Nervosas "Funcionais" - No início, tinha apenas um único objetivo - o de compreender algo da natureza daquilo que era conhecido como doenças nervosas 'funcionais', com vistas a superar a impotência que até então caracterizara seu tratamento médico. Os neurologistas daquele período haviam sido instruídos a terem um elevado respeito por fatos químico-físicos e patológico-anatômicos e estavam ultimamente sob a influência dos achados de Hitzig e Fritsch, de Ferrier, Goltz e outros, que pareciam ter estabelecido uma vinculação íntima e possivelmente exclusiva entre certas funções e partes específicas do cérebro. 

Dr. G.T. Fritsch

Eduard Hitzig (1898)

                                                       
      4° A Quem Eles Deixavam A Interpretação Do Fator Psíquico? - Eles não sabiam o que fazer do fator psíquico e não podiam entendê-lo. Deixavam-no aos filósofos, aos míticos e - aos charlatãs; e consideravam não científico ter qualquer coisa a ver com ele. Por conseguinte, não podiam encontrar qualquer abordagem aos segredos das neuroses, e, em particular, da enigmática 'histeria', que, na verdade, era o protótipo de toda a espécie. Já em 1885, quando eu estava estudando na Salpêtrière, descobri que as pessoas se contentavam em explicar as paralisias histéricas através de uma fórmula que asseverava serem elas fundadas em ligeiros distúrbios funcionais das mesmas partes do cérebro que, quando gravemente danificadas, levavam às paralisias orgânicas correspondentes.


Filósofos Da Antiguidade


      5° O Tratamento Utilizado Nos Casos De Histeria - Naturalmente, essa falta de compreensão afetava também bastante o tratamento desses estados patológicos. Em geral, ele consistia em medidas destinadas a 'endurecer' o paciente - na prescrição de remédios e em tentativas, na maioria muito mal imaginadas e executadas de maneira inamistosa, de aplicar-lhe influências mentais por meio de ameaças, zombarias e advertências, e exortando-o a decidir-se a 'conter-se'. O tratamento elétrico era fornecido como sendo uma cura específica para estados nervosos; porém, todo aquele que se tenha esforçado por cumprir as instruções pormenorizadas de Erb (1882), tem de maravilhar-se com o espaço que a fantasia pode ocupar mesmo naquilo que professa ser uma ciência exata. 


Exemplo De Tratamento Elétrico: Choque Insulínico


      6° A Entrada Da Hipnose Em 1880 - A guinada decisiva foi dada na década de 1880, quando os fenômenos do hipnotismo fizeram mais uma tentativa de buscar admissão à ciência médica - dessa vez com mais sucesso do que tantas vezes antes, graças ao trabalho de Liébeault, Bernheim, Heidenhain e Forel. O essencial foi ter sido reconhecida a genuinidade desses fenômenos. Uma vez isso admitido, duas lições fundamentais e inesquecíveis não podiam deixar de ser extraídas do hipnotismo. Em primeiro lugar, recebia-se prova convincente de que notáveis mudanças somáticas afinal de contas podiam ser ocasionadas unicamente por influências mentais, as quais, nesse caso, nós próprios tínhamos colocado em movimento. Em segundo, recebia-se a impressão mais clara - especialmente do comportamento dos indivíduos após a hipnose - da existência de processos mentais que só se poderia descrever como 'inconscientes'.



                   

       

 
Hippolyte Bernheim

   
      7° O Inconsciente Na Década De 1880 - O 'inconsciente', é verdade, há muito tempo estivera sob discussão entre os filósofos como conceito teórico, mas agora, pela primeira vez, nos fenômenos do hipnotismo ele se tornava algo concreto, tangível e sujeito a experimentação. Independentemente de tudo isso, os fenômenos hipnóticos mostravam uma semelhança inequívoca com as manifestações de algumas neuroses.


      8° A Hipnose Como Auxílio No Estudo Das Neuroses - A hipnose também provou ser um auxílio valioso no estudo das neuroses - mais uma vez, primeiro e acima de tudo, da histeria. Os experimentos de Charcot criaram grande impressão. Suspeitou ele que certas paralisias ocorridas após um trauma (um acidente) eram de natureza histérica, e demonstrou que, pela sugestão de um trauma sob hipnose, podia provocar artificialmente paralisias do mesmo tipo. Surgiu assim a expectativa de que as influências traumáticas poderiam, em todos os casos, ter um desempenho na produção dos sintomas histéricos. O próprio Charcot não fez outros esforços no sentido de uma compreensão psicológica da histeria, mas seu aluno, Pierre Janet, retomou a questão e pôde demonstrar, com o auxílio da hipnose, que os sintomas da histeria eram firmemente dependentes de certos pensamentos inconscientes (idées fixes). Janet atribuiu à histeria uma suposta incapacidade constitucional de manter reunidos processos mentais - incapacidade que levava a uma desintegração (dissociação) da vida mental. 

Jean Martin Charcot

                                                               

      9° O Fator Decisivo Para A Psicanálise - A psicanálise, contudo, de maneira alguma se baseou nessas pesquisas de Janet. O fator decisivo, em seu caso (para a psicanálise), foi a experiência de um médico vienense, o Dr. Josef Breuer. Em 1881, independentemente de qualquer influência externa, ele pôde, com o auxílio da hipnose, estudar e restituir à saúde uma jovem muito dotada que sofria de histeria. Os achados de Breuer não foram comunicados ao público senão quinze anos mais tarde, após ele haver tomado por colaborador o presente autor (Freud). Esse caso de Breuer retém sua significação única para nossa compreensão das neuroses até o dia de hoje.   


Dr. Josef Breuer


      10° O Caso De Breuer - A jovem caíra enferma enquanto servia de enfermeira para o pai, a quem estava ternamente ligada. Breuer pôde estabelecer que todos os seus sintomas estavam relacionados a esse período de enfermagem e podiam ser por ele explicados. Assim, pela primeira vez, tornou-se possível ganhar uma visão completa de um caso dessa enigmática neurose, e todos os seus sintomas demonstraram ter significado. Ademais, constituiu característica universal dos sintomas terem eles surgido em situações que envolviam um impulso a uma ação que, contudo, não fora levada a cabo, mas sim, por outras razões, fora suprimida. Os sintomas, de fato, haviam aparecido em lugar das ações não efetuadas. Assim, para explicar a etiologia dos sintomas histéricos, fomos levados à vida emocional do indivíduo (à afetividade) e à ação recíproca de forças mentais (à dinâmica), e, desde então, essas duas linhas de abordagem nunca mais foram abandonadas.   


Anna O., pseudônimo de Bertha Pappenheim (1859-1936), paciente de Josef Breuer, que publicou seu estudo de caso no "Estudos sobre a Histeria” (1895)


      11° As Causas Precipitantes Do Sintoma Histérico - As causas precipitantes dos sintomas foram comparadas por Breuer aos traumas de Charcot. Ora, constituía fato notável que todas essas causas precipitantes traumáticas e todos os impulsos mentais que delas se originavam estavam perdidos para a memória da paciente, como se jamais houvessem acontecido, ao passo que seus produtos - os sintomas - persistiam inalterados, como se, no que lhes concernia, não existisse aquilo denominado de Efeito Obliterador do Tempo. Aqui, portanto, tínhamos uma nova prova da existência de processos mentais que eram inconscientes, mas, por essa razão, especialmente poderosos - processos que primeiro vínhamos conhecendo na sugestão pós-histórica. 


      12° O Procedimento Terapêutico Adotado Por Breuer - O procedimento terapêutico adotado por Breuer foi induzir a paciente sob hipnose a relembrar os traumas esquecidos e reagir a eles com poderosas expressões de afeto. Quando isso era feito, o sintoma, que até então tomara o lugar dessas expressões de emoção, desaparecia. Dessa maneira, um só e mesmo procedimento servia simultaneamente aos propósitos de investigar o mal e livrar-se dele, e essa conjunção fora do comum foi posteriormente conservada pela psicanálise.  


      13° Estudos Sobre Histeria - Após o presente autor (Freud), durante o começo da década de 1890, ter confirmado os resultados de Breuer em considerável número de pacientes, ambos, Breuer e Freud, decidiram conjuntamente uma publicação, Estudos Sobre Histeria (1895d), que continha suas descobertas e a tentativa de uma teoria nelas baseada. Asseverava esta que os sintomas histéricos surgiam quando o afeto de um processo mental catexizado por um forte afeto era impedido pela força de ser conscientemente elaborado da maneira normal, e era assim desviado para um caminho errado. Nos casos de histeria, segundo essa teoria, o afeto passava para uma enervação somática fora do comum ('Conversão'), mas se lhe podia dar outra direção e ver-se livre dele ('Ab-reagido') se a experiência fosse revivida sob hipnose. Os autores davam a esse procedimento o nome de 'Catarse' (purgar, liberar um afeto estrangulado).





      14° O Abandono Da Hipnose Pela Psicanálise - O método catártico foi o percursor imediato da Psicanálise, e, apesar de toda a ampliação da experiência e toda modificação da teoria, ainda está nela contido como seu núcleo. Ele, porém, não era mais que um novo procedimento médico para influenciar certas doenças nervosas e nada sugeria que se pudesse tornar tema para o interesse mais geral e para a contradição mais violenta.  

















sábado, 7 de junho de 2014

"Uma Breve Descrição Da Psicanálise"

      O primeiro texto que utilizaremos para nossos resumos e conteúdos para discussões, filmografias e derivados conhecimentos será: Uma Breve Descrição Da Psicanálise.


                                                     Uma Breve Descrição Da Psicanálise

                                                                      Nota Do Editor Inglês

                                                KURZER ABRISS DER PSYCHOANALYSE

                     
                                               (a) EDIÇÕES ALEMÃS:

                                               (1923 Data da Composição)
                                                1928 G.S., 11, 183-200.
                                                1940 G.W., 43, 403-27.


                                                   (b) TRADUÇÃO INGLESA:
                          
                                                   'Psychoanalysis: Exploring the Hidden
                                                                      Recesses of the Mind'


                      1924 Em These Eventful Years: The Twentieth Century in the Making, as Told by Many of its Makers, Vol. II, Cap. LXXIII, 511-23, Londres e Nova Iorque: Encyclopaedia Britannica Publishing Co. (Trad. de A. A. Brill.)

                       A presente tradução inglesa, com título modificado, é nova, da autoria de James Strachey.


                   Informa-nos Ernest Jones (1957, 114) que esta matéria foi escrita por Freud, a pedido dos editores americanos, em outubro e novembro de 1923. Este trabalho deve ser distinguido do artigo escrito cerca de dois anos mais tarde para a própria Encyclopaedia Britannica (1926f). O texto original alemão, com o título menos emocionante que o americano, foi pulicado pela primeira vez em 1928.
  




"Textos Utilizados & Conteúdos Mostrados No Blog"

      A maioria dos textos que serão utilizados aqui no "Psicologizando À Psicologia" serão os textos de Sigmund Freud, ou em autores baseados no mesmo, uma vez que quero seguir um cronograma histórico e explicativo. Postarei resumos desses textos originais, com referências bibliográficas, links para acesso, filmografia e muito mais. 
    
      Após seguir, não uma ordem, mas uma ideia, postarei outros assuntos referentes à Psicanálise, e não apenas textos freudianos, afinal, há outros autores em que confio e acredito nas ideais, só acho que, não há como começar a pensar ou falar de Psicanálise sem antes ter essa base mais freudiana mais presente. 

      Em última nota, peço desculpas pela ausência dos últimos dias, enfrentando alguns problemas de saúde, mas me recuperando e assim, sempre que der, postando aqui para o conhecimento de todos, inclusive o meu. 

Grato.