domingo, 12 de janeiro de 2014

Psicologia Política

     Em todo o mundo existem pessoas que exercem poder e domínio ou empregam a violência sobre os outros. Quais características pessoais possuem os agentes da violência? E quais são as consequências da violência para a vítima? As convenções vigentes numa sociedade e as instituições existentes tem influência sobre cada um de seus membros. Por um lado, elas promovem a ordem e a estabilidade. Por outro, as normas sociais exercem pressão sobre as pessoas, à medida que formam, disciplinam e também uniformizam. 
     O indivíduo, contudo, não é uma marionete incondicional da sociedade. Conforme a sua personalidade e história de vida, o indivíduo pode rejeitar regras sociais e oferecer resistências. Quanto a autonomia, a capacidade critica e a autoconsciência estão desenvolvidas em cada indivíduo vai depender também de condições históricas e sociais. Toda doença, portanto, não é apenas destino de um indivíduo, mas é também condicionada socialmente. 
     A Psicologia Política ocupa-se com as conexões entre poder e dominação. Os sentimentos, as representações e convicções de cada indivíduo, bem como seu comportamento no contexto político e social, também desempenham um papel. Objeto da Psicologia Política é, por exemplo, como surgem a xenofobia, o nacionalismo e o ódio, e se o guerrear está mesmo inscrito na natureza humana. Além disso, a Psicologia Política investiga temas como a coragem civil e os conflitos interculturais.



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