sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Idade Adulta - Psicologia Do Desenvolvimento

     Não há uma idade fixa que defina a entrada na vida adulta. Característica dessa fase é a independência dos pais. O desenvolvimento na idade mais avançada é marcado por ganhos e perdas. Com a idade, aumenta a quantidade de experiência, bem como se desenvolve a sabedoria. Contrariamente, a constituição física e mental decai. As pessoas mais velhas demonstram disposição em olhar para trás, enquanto para os jovens, o mais importante é o que vem pela frente.


      Em meados da vida adulta, entre os 40 e os 60 anos de idade, muitas pessoas já alcançaram seus objetivos privados e profissionais. Elas estão conscientes de não mais pertencerem ao mundo dos jovens. O corpo começa a envelhecer. A carreira atingiu o seu auge, os filhos deixam a casa paterna e a relação com o conjugue é marcada pela rotina. Será inevitável, nessa fase da vida, a assim chamada crise da meia idade?


     Em todos os períodos da vida ocorrem problemas e mudanças graves, de modo que os acontecimentos da meia idade não constituem uma exceção à regra. A proporção de sentimentos negativos é maior entre os 18 e os 34 anos, e vai decrescendo até a idade de 65 anos. Depois quase não há alteração nesse quadro. As pessoas de idade mais avançada parecem ser capazes de controlar melhor os sentimentos negativos e de concentrar-se mais nos sentimentos positivos.
     Uma questão interessante, nesse sentido, é como pode a pessoa envelhecer de um modo bem sucedido. Duas coisas tem de ser levadas em consideração aqui: por um lado, a satisfação com a vida até aqui e, por outro, a perspectiva de futuro. As pessoas que envelhecem bem tiram proveito das experiências passadas a fim de enfrentar o presente e elaborar metas futuras. As pessoas idosas felizes são otimistas. Ademais, elas se concentram no essencial da vida.  As pessoas idosas satisfeitas buscam o contato com os outros, e estão em condições de dar e receber apoio social. Elas dispõem de estratégias de adaptação ao envelhecimento cognitivo, concentrando-se em atividades com as quais, no curso de suas vidas, elas desenvolveram capacidades muito boas. A qualidade de vida das pessoas mais velhas melhora quando estas ainda assumem tarefas de grande responsabilidade. Nesse caso, decresce a probabilidade de declínio das capacidades cognitivas.


     A avaliação da própria capacidade de controle também exerce influência sobre o sentimento de bem estar. As pessoas que perdem o controle sobre certos aspectos da vida, por exemplo, em dificuldades financeiras, são em geral menos satisfeitas. Nesse caso, podem surgir doenças psíquicas como a depressão. Por meio da atividade e da assunção de novos desafios, o declínio da capacidade de realização do idoso pode ser protelado ou, então, podem ser desenvolvidos comportamentos compensatórios.










































































































     

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