sábado, 21 de setembro de 2013

Psicologia Ambiental

     A Psicologia do Meio Ambiente é uma subdisciplina ou concorrente da Psicologia ainda desconhecida. Ela é bem próxima da vida concreta, estando em relação íntima com temas como a qualidade de vida no entorno imediato ou comportamento humano relativamente à proteção do Meio Ambiente.



     A Psicologia do Meio Ambiente ocupa-se com a interação entre o ser humano e o seu entorno. No seu agir, as pessoas são fortemente influenciadas pelo meio. Mas elas também exercem influência sobre este, à medida em que se adaptam às suas necessidades. O ser humano e o meio ambiente, por tanto, tem de ser considerados sempre como correlatos.



     Em primeiro plano, para a Psicologia do Meio Ambiente, estão o planejamento e a conformação do ambiente. Ademais, examina-se como o ambiente é percebido, avaliado e julgado. De grande interesse são também os assim chamados estressores ambientais, como o ruído, ou o calor ou até mesmo o meio de locomoção das pessoas. 

Psicologia Do Mercado, Da Propaganda E Do Consumidor

     As marcas de produto e serviços são relacionadas com muitas qualidades e experiências pessoais. Juntamente com associações, emoções e a aparência de um produto surge também a imagem. O que importa para a Psicologia da Propaganda é saber em que a medida de um produto desperta o desejo de compra no consumidor e o "fideliza". Para que um consumidor seja motivado a comprar, são aplicadas diversas estratégias que também fazem uso de mecanismos psicológicos, tais processos de percepção, de aprendizagem e de memorização, bem como fatores de ordem sócio-psicológica.


Psicologia Organizacional E Do Trabalho

     As pessoas passam grande parte de seu tempo no trabalho. Trabalham somente pela segurança financeira ou há outros fatores que os motivam a trabalhar? O trabalho parece ser importante não apenas para o status social, mas também exerce influência sobre o desenvolvimento da personalidade, a saúde e o comportamento durante as horas de lazer.
     A Psicologia do Trabalho ocupa-se com questões acerca de como tem de ser o local de trabalho para que as pessoas trabalhem nele com prazer, ou de como alterações nas condições de trabalho - como, por exemplo, novas tecnologias ou horário flexível - refletem sobre o trabalhador, etc... Igualmente interessa-lhe como o desemprego afeta a pessoa.



sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Psicologia Clínica


   Quando uma pessoa está doente e quando está sadia? No que diz respeito a doenças físicas, a resposta é relativamente fácil. Há sintomas e critérios médicos que permitem diagnosticar uma pessoa como doente. Em relação a doenças psíquicas, contudo, a situação já é mais complicada.



     Uma pessoa é considerada psiquicamente doente quando ela desvia significativamente do comportamento e da vivência das pessoas sadias, sofrendo ou não com isso. Quanto ao surgimento de distúrbios psíquicos, parte-se hoje do assim chamado princípio biopsicossocial. Isso significa que tanto fatores biológicos, como genes, estrutura cerebral ou processos químicos, quanto fatores sociais, como, por exemplo, papéis e expectativas, e fatores psicológicos, como estresse ou trauma, desempenham algum papel nesse processo de adoecimento.

A Idade Adulta - Psicologia Do Desenvolvimento

     Não há uma idade fixa que defina a entrada na vida adulta. Característica dessa fase é a independência dos pais. O desenvolvimento na idade mais avançada é marcado por ganhos e perdas. Com a idade, aumenta a quantidade de experiência, bem como se desenvolve a sabedoria. Contrariamente, a constituição física e mental decai. As pessoas mais velhas demonstram disposição em olhar para trás, enquanto para os jovens, o mais importante é o que vem pela frente.


      Em meados da vida adulta, entre os 40 e os 60 anos de idade, muitas pessoas já alcançaram seus objetivos privados e profissionais. Elas estão conscientes de não mais pertencerem ao mundo dos jovens. O corpo começa a envelhecer. A carreira atingiu o seu auge, os filhos deixam a casa paterna e a relação com o conjugue é marcada pela rotina. Será inevitável, nessa fase da vida, a assim chamada crise da meia idade?


     Em todos os períodos da vida ocorrem problemas e mudanças graves, de modo que os acontecimentos da meia idade não constituem uma exceção à regra. A proporção de sentimentos negativos é maior entre os 18 e os 34 anos, e vai decrescendo até a idade de 65 anos. Depois quase não há alteração nesse quadro. As pessoas de idade mais avançada parecem ser capazes de controlar melhor os sentimentos negativos e de concentrar-se mais nos sentimentos positivos.
     Uma questão interessante, nesse sentido, é como pode a pessoa envelhecer de um modo bem sucedido. Duas coisas tem de ser levadas em consideração aqui: por um lado, a satisfação com a vida até aqui e, por outro, a perspectiva de futuro. As pessoas que envelhecem bem tiram proveito das experiências passadas a fim de enfrentar o presente e elaborar metas futuras. As pessoas idosas felizes são otimistas. Ademais, elas se concentram no essencial da vida.  As pessoas idosas satisfeitas buscam o contato com os outros, e estão em condições de dar e receber apoio social. Elas dispõem de estratégias de adaptação ao envelhecimento cognitivo, concentrando-se em atividades com as quais, no curso de suas vidas, elas desenvolveram capacidades muito boas. A qualidade de vida das pessoas mais velhas melhora quando estas ainda assumem tarefas de grande responsabilidade. Nesse caso, decresce a probabilidade de declínio das capacidades cognitivas.


     A avaliação da própria capacidade de controle também exerce influência sobre o sentimento de bem estar. As pessoas que perdem o controle sobre certos aspectos da vida, por exemplo, em dificuldades financeiras, são em geral menos satisfeitas. Nesse caso, podem surgir doenças psíquicas como a depressão. Por meio da atividade e da assunção de novos desafios, o declínio da capacidade de realização do idoso pode ser protelado ou, então, podem ser desenvolvidos comportamentos compensatórios.